terça-feira, 21 de maio de 2013

A Segunda Adolescência



Dizem que envelhecer_ quando tudo corre bem (rsrs)_ é um processo natural e inevitável da vida. Mas se é mesmo assim, então porque temos tanto medo de passar por esse processo? Por que não o aceitamos como aceitamos a juventude e a idade adulta?

Normalmente, não percebemos esse processo e continuamos nossa vida como sempre fizemos, até que...ai!ui! o corpo parece não ser mais o mesmo...não aguenta o tranco como antigamente.

Alguém falou em antigamente? Pois é, esse já pode ser um sinal de alerta. “Antigamente”, “no meu tempo”, isso não é nada bom...

E aquela calça favorita que resolveu encolher logo agora depois da milésima lavada?. E aquela roupa bacana que compramos naquela loja caríssima (onde só entramos em época de liquidação) e que parece já não cair tão bem. E os sapatos? O que acontecem com eles? Ficam apertados, machucam e nos obrigam a subir um número para que nos sintamos confortáveis. Será que pé aumenta com a idade assim como dizem que acontece com as orelhas e o nariz? Cruzes!!

Não adianta, temos que admitir que nossa idade nos mudou de tal forma que conseguimos engordar sem trocar nossos hábitos alimentares, que aquela cinturinha linda que você tinha talvez nunca mais volte nem para te dizer adeus, que sua pele necessita diariamente de creme depois do banho e que não dá para dormir de maquiagem porque o estrago pode ser maior ainda...

As rugas, bem as rugas são um capítulo à parte, por enquanto vamos deixar quieto!

Nesta fase da vida, passamos o que parece ser uma “segunda adolescência”, quando são comuns estados emocionais vacilantes, melancolia, irritação com o mundo e com você mesma (aqui eu diria que surge verdadeiramente a “rebelde com causa”) e uma perda de noção corporal e de estética admiráveis. Não sabemos o que vestir e custamos a entender como nos comportar. Como na adolescência estamos no meio do caminho, não estamos lá nem cá. Não somos idosos, mas já deixamos de ser jovens adultos. O que somos afinal??

Sinceramente, ainda não consegui responder a essa pergunta satisfatoriamente.

A “gerontofobia” é uma síndrome ainda não classificada oficialmente nos compêndios psiquiátricos, mas que em minha opinião já virou uma pandemia. Ela é a responsável pelas crises existências da meia idade, pela superlotação dos consultórios dos dermatologistas e cirurgiões plásticos e pela busca do corpo perfeito nas academias.

Temos que encarar o envelhecimento de frente e fazer o que estiver ao nosso alcance para suavizar o processo. Consultar um dermatologista, para sermos orientadas sobre quais produtos usar, buscar um nutricionista, a fim de conhecermos a alimentação correta neste período da vida e fazer exercícios físicos bem orientados condizentes com a nossa capacidade física, são atitudes que podem fazer toda a diferença. E, por que não, buscar um bom cirurgião plástico, não para recuperar a juventude perdida ou para ter 50 com carinha de 20, mas para suavizar o processo, fazer “uma faxina no visual” como diz uma amiga e melhorar a autoestima.  

É preciso cuidar da estética, da saúde física e emocional para que, como um vestido novo, a idade que temos sempre nos caia bem.

Nos próximos posts, procurarei dar algumas dicas sobre como lidar com a nossa “segunda adolescência”. Até lá!
Beijos,
Flor :)
 




 

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Flor de Maio