Dizem que envelhecer_
quando tudo corre bem (rsrs)_ é um processo natural e inevitável da vida. Mas se
é mesmo assim, então porque temos tanto medo de passar por esse processo? Por
que não o aceitamos como aceitamos a juventude e a idade adulta?
Normalmente,
não percebemos esse processo e continuamos nossa vida como sempre fizemos, até
que...ai!ui! o corpo parece não ser mais o mesmo...não aguenta o tranco como
antigamente.
Alguém falou
em antigamente? Pois é, esse já pode ser um sinal de alerta. “Antigamente”, “no
meu tempo”, isso não é nada bom...
E aquela
calça favorita que resolveu encolher logo agora depois da milésima lavada?. E aquela
roupa bacana que compramos naquela loja caríssima (onde só entramos em época de
liquidação) e que parece já não cair tão bem. E os sapatos? O que acontecem com
eles? Ficam apertados, machucam e nos obrigam a subir um número para que nos
sintamos confortáveis. Será que pé aumenta com a idade assim como dizem que
acontece com as orelhas e o nariz? Cruzes!!
Não adianta,
temos que admitir que nossa idade nos mudou de tal forma que conseguimos engordar
sem trocar nossos hábitos alimentares, que aquela cinturinha linda que você tinha
talvez nunca mais volte nem para te dizer adeus, que sua pele necessita diariamente
de creme depois do banho e que não dá para dormir de maquiagem porque o estrago
pode ser maior ainda...
As rugas,
bem as rugas são um capítulo à parte, por enquanto vamos deixar quieto!
Nesta fase
da vida, passamos o que parece ser uma “segunda adolescência”, quando são
comuns estados emocionais vacilantes, melancolia, irritação com o mundo e com você
mesma (aqui eu diria que surge verdadeiramente a “rebelde com causa”) e uma
perda de noção corporal e de estética admiráveis. Não sabemos o que vestir e
custamos a entender como nos comportar. Como na adolescência estamos no meio do
caminho, não estamos lá nem cá. Não somos idosos, mas já deixamos de ser jovens
adultos. O que somos afinal??
Sinceramente,
ainda não consegui responder a essa pergunta satisfatoriamente.
A “gerontofobia”
é uma síndrome ainda não classificada oficialmente nos compêndios psiquiátricos,
mas que em minha opinião já virou uma pandemia. Ela é a responsável pelas
crises existências da meia idade, pela superlotação dos consultórios dos dermatologistas
e cirurgiões plásticos e pela busca do corpo perfeito nas academias.
Temos que
encarar o envelhecimento de frente e fazer o que estiver ao nosso alcance para suavizar
o processo. Consultar um dermatologista, para sermos orientadas sobre quais
produtos usar, buscar um nutricionista, a fim de conhecermos a alimentação
correta neste período da vida e fazer exercícios físicos bem orientados condizentes
com a nossa capacidade física, são atitudes que podem fazer toda a diferença. E,
por que não, buscar um bom cirurgião plástico, não para recuperar a juventude
perdida ou para ter 50 com carinha de 20, mas para suavizar o processo, fazer “uma
faxina no visual” como diz uma amiga e melhorar a autoestima.
É preciso cuidar
da estética, da saúde física e emocional para que, como um vestido novo, a idade
que temos sempre nos caia bem.
Nos próximos
posts, procurarei dar algumas dicas sobre como lidar com a nossa “segunda
adolescência”. Até lá!
Beijos,
Flor :)
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Flor de Maio